quinta-feira, 28 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Miró Cult e @Prognus sorteiam ingresso para a peça Cárcere
O espetáculo acontece neste sábado (2) as 20h no Hotel Bella Italia.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Tiras do Remédios em Festas
Acesse o blog do farmácia, digo Remédios! www.filiperemedios.blogspot.com
Trecho do Blog da Amadeus: www.teatroamadeus.wordpress.com
sábado, 6 de novembro de 2010
Informes do segundo dia de Festival
O Segundo dia do Festival começou cedo!
As 9h teve um cortejo cultural na avenida Brasil. O grupo Tambores Taiko teve um uma participação especial.
A tarde haverá duas oficinas no Sesc: as 14h com Dado Guerra(Toledo), Máscaras; as 16h com Sandro Rodrigues(Foz), Mìmica. Ainda dá tempo de fazer as inscrições, basta enviar um e-mail para festivaldeteatrodefozdoiguacu@gmail.com com o título “OFICINA”, peça sua ficha de inscrição, preencha e reenvie. Pronto! As oficinas são todas gratuitas.
A noite no Boulvard terá duas peças:
20h Romeu e Julieta Acústico – Cia Amadeus (Foz do Iguaçu)
20h30 Telúrica – Cia de Dança Telúrica (Curitiba)
Não chegue atrasado. Compre seu ingresso com antecedência, ao se acomodar na sala de teatro desligue o celular e evite levar crianças.
Digo isso porque ontem, durante a peça algumas pessoas caminharam, celulares tocaram e crianças choraram. Atrapalha.
Os ingressos são de um preço simbólico, R$4 inteira, R$2 meia.
Convide seus amigos e aproveite o Festival!
Mariana Serafini
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Orégano
Porquê sou sua filha e temos a mesma idade? Afinal, quantos anos eu tenho? 28 ou 35?
Ele é ou não meu pai? Por que Orégano?
Um conjunto de perguntas sem resposta formam a peça Orégano do argentino Sergio Lobo. A Cia Hecatombe existe há aproximadamente três anos, nasceu basicamente para produzir Órégano.
Romina, a complexada, não sabe de onde veio e para onde irá, nem ao me
nos quantos anos tem, denuncia o fracasso da família para encobrir seus próprios medos e anseios. Culpa a mãe, Alícia, que aos seus 53 anos é um tanto quanto leviana e desequilibrada emocionalmente, por sua infelicidade. O pai, Norberto – ocasionalmente chamado de Hector por Alícia – é um ex-açougueiro. Ou açougueiro desempregado? Talvez por estar na cadeira de rodas, o ofício tenha se tornado pouco mais penoso que o normal. Para fechar o elenco: Gordo. O Irmão de Romina que na verdade é magro, muito, muito magro. “Tinha futuro no futebol, mas suas pernas começaram a ficar fininhas...”. Segundo o texto, tão finas ficaram as pernas que o fêmur se partiu em onze pedaços. Ou foram oito?
A peça toda se passa ao redor de uma mesa, onde questões existenciais
são debatidas. Discussão tanto quanto excêntrica, os sentimentos dos filhos são oprimidos ora pelo revolver de Alícia, ora pelo facão de Hector... digo Norberto!
A desconfiança da traição, à essas alturas do campeonato é só um detalhe. Gordo é gay, namora – ou não – o tal bombeiro Albertinho, ou melhor Alberto, que em momento algum dá as caras à plateia. Tenta contar isso o tempo todo para o pai, pois quer o direito de sair de casa e morar em um apartamento alugado. No entanto, com todo esse espírito de liberdade, Gordo ainda tem medo de ir ao banheiro sozinho. Ouve vozes ao lado da privada.
Discípula de Evita Perón, Alícia passa a vida à dançar tangos e mostrar toda a sua potência vocal em “Canto Lírico”. Extremamente preocupada com a beleza, não se apega sentimentalmente aos entes 'queridos'. E, adora lembrar o marido – fracassado – que não conseguiu ser Rastafari como queria, e nem serviu para ser açougueiro.
Norberto, rastafari frustado, açougueiro desempregado, traído, pai de uma filha complexada e de um filho “bichona” - como ele afirma – além de tudo tem um projeto de rádio comunitária que nunca nem chegou ao papel. Quanto mais sair dele. No momento que Alícia promete partir e abandonar a família, tenta suicídio.
Os filhos passam a ocupar o lugar dos pais, o por quê? Só assistindo para saber.
Afinal, Orégano é um jogo de perguntas sem respostas, que leva à reflexão sobre o mundo e a importância de estarmos nele. Segundo Romina, “ninguém se parece com ninguém, ninguém, ninguém”.
Uma fotografia espetacular, com momentos de êxtase onde todos os atores param e 'pousam' perfeitamente. A mescla entre teatro, dança, música, corpo, rosto, sentidos e sentimentos é incrivelmente harmônica. Todas as danças, e músicas, se encaixam perfeitamente com a situação.
Orégano foi a estreia do Festival de Teatro de Foz do Iguaçu. O grupo fica em Foz do Iguaçu até domingo de manhã prestigiando o festival.
Mariana Serafini
1º dia do Festival de Teatro
Hoje começa o Festival de Teatro!
A peça de abertura é com o a Cia Hoctombe de São José do Rio Preto, SP.
"Orégano" é uma casa com muitas perguntas, mas curiosamente sem qualquer resposta. Mãe, pai e filhos vivendo em um lar completamente destruído pela violência que vai além da violência em si.
sábado, 30 de outubro de 2010
Plumas Paralaxes
No mínimo excêntrico, o disco critíca, incita, provoca e te leva a refletir – sobre a vida, ou a falta dela. Logo na faixa 2 ele já diz "Pares de pessoas que não param de querer estar parados, os pares são parecidos".
São 17 faixas sublimes no mais puro sentido da palavra. Cada música leva a um universo - mente, alma, coração, questões sociais, meio ambiente. As referências de Pessoa são Pixies - com o som mais pesado, um toque psicodélico de Mutantes, e o existencialismo de Renato Russo.
Tom Pessoa, 22, é músico, gaúcho, estudante de Filosofia na Universidade Federal de Santa Maria. Acredita que a arte e educação são mecanismos fundamentais para a transformação da sociedade. Além da música, trabalha com teatro, e já fez alguns ensaios literários. Participa de um Programa Social que leva a arte e filosofia para escolas públicas do município onde mora.
A obra Plumas Paralaxes com certeza é só o começo da carreira de um artista que tem muito a dizer.
“Eu não sou comunista, nem totalitarista, sou apenas um artista!”
Mariana Serafini